O documentário brasileiro Apocalipse nos Trópicos pode estar na mira do Oscar 2026.

Scott Feinberg, editor executivo de cobertura de premiação do portal The Hollywood Reporter, listou a obra da Netflix entre as favoritas à categoria de Melhor Documentário na premiação do ano que vem.

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Feinberg aposta também em 2000 Metros para Andrivka (PBS), A Vizinha Perfeita (Netflix), Jayne Mansfield, Minha Mãe (HBO) e A Solução do Alabama (HBO) como os outros indicados à estatueta.

Tudo sobre Apocalipse nos Trópicos

Apocalipse nos Trópicos é mais uma produção de Petra Costa, diretora de Democracia em Vertigem, documentário de 2019 - e também indicado ao Oscar a seu tempo.

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O longa conta com depoimentos de diversas figuras influentes na política nacional - mesmo que elas não sejam políticas, como é o caso do pastor Silas Malafaia.

Narrado sob a perspectiva da cineasta, o documentário parte de uma investigação profunda para analisar o crescimento da fé evangélica no Brasil e seus impactos no contexto político e social nos últimos dez anos, com destaque para a participação de líderes evangélicos nas decisões políticas do país.

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Com estreia no 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza e participação em outros festivais de cinema internacionais, Apocalipse nos Trópicos conta com roteiro e direção de Petra Costa, e produção de Petra Costa e Alessandra Orofino.

O título estreou nos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro, no dia 3 de julho, e mundialmente na Netflix em 14 de julho.

Leia a sinopse oficial do projeto:

 

Em Apocalipse nos Trópicos, Petra Costa investiga o aumento da participação de líderes evangélicos nas decisões políticas do país.

Com acesso exclusivo a figuras emblemáticas como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o famoso televangelista Silas Malafaia, a cineasta investiga o papel profundo que o movimento evangélico desempenhou na recente turbulência política do Brasil.

Como em seu indicado ao Oscar Democracia em Vertigem, Costa documenta um período de grande incerteza com lucidez e olhar poético. Entrelaçando passado e presente, o filme nos conduz através das contradições de uma jovem e frágil democracia, e ao fazê-lo oferece uma imagem que ecoa muito além das fronteiras do Brasil.

Fonte: Omelete // Felipe Brandão