Stephen King exigiu que A Longa Marcha mostrasse mortes: "Tem que ser brutal"
Publicado em 02/09/25 21:00
Em uma entrevista para o The Times of London, Stephen King, autor de A Longa Marcha, comentou uma das suas condições para trazer a adaptação para os cinemas.
O autor explicou que os personagens do livro são "o mesmo tipo de criança que é puxada para a máquina de guerra" do Vietnã, observando que ele pediu ao roteirista J.T. Mollner e ao diretor Francis Lawrence que mostrassem adolescentes sendo baleados em seu filme.
"Se você assistir a esses filmes de super-heróis, verá... algum supervilão destruindo quarteirões inteiros, mas nunca vê sangue. E, cara, isso é errado. É quase, tipo, pornográfico", disse King. "Eu disse, se você não vai mostrar, nem se incomode. E então eles fizeram um filme bem brutal."
Tudo sobre A Longa Marcha
As 28 melhores adaptações de Stephen KingAlém de Mark Hamill (Star Wars) e Judy Greer (The Best Christmas Pageant Ever), o elenco da adaptação conta com Roman Griffin Davis (JoJo Rabbit), Charlie Plummer (National Anthem), Garrett Wareing (Manifest), Tut Nyuot (The Witcher: Blood Origin), Ben Wang (American Born Chinese), Jordan Gonzalez (Pretty Little Liars: Original Sin), Joshua Odjick (Wildhood), Cooper Hoffman (Licorice Pizza) e David Jonsson (Alien: Romulus).
O longa será dirigido por Francis Lawrence (Constantine) a partir de um roteiro de JT Mollner (Strange Darling). Lawrence também está produzindo o filme para a Lionsgate.
Francis Lawrence quer chamar Lady Gaga para próximo filme Jogos Vorazes reflete sobre “sedução do autoritarismo”Escrito sob o pseudônimo Richard Bachman, o livro é ambientado num futuro distópico e acompanha um grupo de 100 adolescentes que se inscrevem num concurso anual arriscado. O vencedor ganha o que quiser pelo resto de sua vida, enquanto todos os perdedores são condenados à morte. Para ganhar, é preciso seguir duas regras: não parar e andar mais rápido do que quatro milhas por hora (aproximadamente, 6,4 km/h).
O longa chega em 18 de setembro de 2025 aos cinemas brasileiros.
Fonte: Omelete // Igor Pontes