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Bergman era nazista e chorou quando Hitler morreu, diz Stellan Skarsgard

Publicado em 11/07/25 21:00

O ator Stellan Skarsgård comentou sobre suas colaborações com o diretor Ingmar Bergman durante o Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary

“Meu relacionamento complicado com Bergman tem a ver com o fato de ele não ser um cara muito legal. Ele era um diretor legal, mas ainda assim é possível denunciar alguém como um babaca. Caravaggio provavelmente também era um babaca, mas ele fez pinturas excelentes”, disse o ator sueco.
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“Bergman era manipulador. Ele era nazista durante a guerra e a única pessoa que conheço que chorou quando Hitler morreu. Continuávamos o desculpando, mas tenho a sensação de que ele tinha uma visão muito estranha das outras pessoas. [Ele achava] que algumas pessoas não eram dignas. Você sentia isso quando ele manipulava os outros. Ele não era legal,” finalizou Skarsgård.

Ingmar Bergman foi um cineasta e dramaturgo sueco, ativo principalmente entre as décadas de 1940 e 1980. É conhecido por sua extensa filmografia focada em temas existenciais, familiares e psicológicos. Bergman dirigiu mais de 60 filmes, com destaque para O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona (1966), Gritos e Sussurros (1972) e Fanny e Alexander (1982).

Sua obra frequentemente explorava questões como fé, morte, silêncio de Deus e relações humanas. Também teve atuação marcante no teatro e na televisão, com produções como Cenas de um Casamento (1973).

O diretor trabalhou com frequência com atores como Max von Sydow e Liv Ullmann. Morreu em 2007, aos 89 anos.

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Fonte: Omelete // Igor Pontes

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