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Senna | Escritor processa a Netflix por plágio na minissérie; entenda

Publicado em 04/11/25 19:00

O escritor Lauren Wild teria movido um processo por plágio contra a Netflix pela minissérie Sennaque ela supostamente diz que a produção copia um roteiro que escreveu enquanto estava conversando para ser showrunner da produção. 

Em seu processo, Wild afirma que conheceu em 2013 T. Paul Miller, então executivo da Sony Pictures, que demonstrou interesse em um projeto que ele estava desenvolvendo sobre Senna.

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Anos depois, Miller, agora na Warner Bros. Entertainment responsável pela estratégia de conteúdo internacional, o apresentou a Andrew Lazar (Sniper Americano) para discutir um filme sobre Senna que estava sendo produzido pela Gullane.

Foi dito para Wild que o roteiro da Gullane precisava de várias revisões, o que o levou a conversar com a Warner Bros. sobre entrar na produção, segundo o processo. O estúdio depois mandou o tratamento do roteiro de Wild e seu outro trabalho sobre Senna para Gabriel Lacerda, um produtor da Gullane. 

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Devido à grande quantidade de conteúdo, os planos mudaram de um longa para uma minissérie. De 2016 a 2018, Wild escreveu 11 episódios para a produção, que se chamaria Built for Speed: Senna, que foi registrada no departamento de copyright dos Estados Unidos e na WGA

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Wild enviou ao produtor os seis primeiros episódios de seu roteiro. Nessa época, Fabiano Gullane, sócio da produtora, ofereceu-lhe o cargo de showrunner da minissérie e co-roteirista de um filme sobre Senna, segundo o processo.

Termos preliminares foram redigidos, mas nenhum acordo formal foi concretizado. “Nosso objetivo é poder contar com tudo o que você já pesquisou e escreveu, além da sua participação ativa na sala de roteiristas, tanto da série quanto do filme”, disse Gullane a Wild, conforme o processo aberto em um tribunal federal da Califórnia.

Contudo, em 2019, Gullane encerrou as negociações com Wild, segundo o processo. Ele foi informado que a produção estava mudando recursos para uma série diferente. A produção de 2024 da Netflix, é acusada de ser "muito similar" ao trabalho de Wild, que lançou um livro com o mesmo nome do seu roteiro em 2024, e teria vários personagens e eventos que ele criou no seu tratamento de roteiro incluído na produção.

O processo alega violação de direitos autorais, quebra de contrato implícito, enriquecimento ilícito e obtenção de vantagem indevida. Busca uma ordem judicial que impeça Gullane e a Netflix, que se recusaram a comentar, de explorarem ainda mais a série.

 

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Fonte: Omelete // Igor Pontes

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