Quentin Tarantino detona Jogos Vorazes e chama de cópia de Battle Royale
Publicado em 26/11/25 21:00
Em uma conversa no The Bret Easton Ellis Podcast, o diretor Quentin Tarantino começou a contar a sua lista de 20 maiores filmes do século 21 até então, e revelou a sua lista dos números 20 a 11. Contudo, ele aproveitou para criticar a franquia Jogos Vorazes e a autora Suzanne Collins.
A lista começou com: West Side Story (20), Cabana do Inferno (19), Moneyball (18), Chocolate (17), Rejeitados Pelo Diabo (16), A Paixão de Cristo (15), Escola de Rock (14), Jackass: O Filme (13), Os Lobos Maus (12) e Battle Royale (11).
Tarantino já comentou fárias vezes ser fã do filme de Kinji Fukasaku, que é baseado no livro de Koushun Takami de mesmo nome, e conta a história de um grupo de estudantes forçados a lutar até a morte pelo governo totalitário japonês.
CCXP25: ingressos à venda para todos os dias! Garanta o seu para viver o épico!O diretor citou as semelhanças entre as duas obras. “Não entendo como a escritor japonês não processou Suzanne Collins por tudo o que ela possui”, disse Tarantino. “Ela simplesmente plagiou o livro! Os críticos literários idiotas não vão assistir a um filme japonês chamado Battle Royale, então eles nunca a criticaram por isso. Eles diziam que era a coisa mais original que já tinham lido. Assim que os críticos de cinema viram o filme, disseram: ‘Que po*** é essa? Isso é só Battle Royale, só que para menores de 13 anos!’”
Tarantino ainda comentou que foi uma das primeiras pessoas a ver o filme, já que ele era amigo de Fukasaku. O diretor estava no Japão para fazer uma pesquisa preliminar para as locações de Kill Bill quando Fukasaku o chamou para uma exibição privada do filme.
"Eu não tinha a menor ideia do que ia ver", disse Tarantino. "E pu** merda! Eu nem sei o que vi. Foi tão surreal... três meses depois, eu estava no Festival de Cinema de Seattle. Eles iam exibir Battle Royale à meia-noite. Ninguém tinha visto o filme nos Estados Unidos ainda. Cheguei à sessão da meia-noite e foi uma das exibições mais emocionantes enquanto eu esperava o filme começar. Eu sabia o que eles iam ver. Isso ia ser muito mais impactante do que eles imaginavam! Eles não estavam preparados para o impacto que o filme teria. Ter esse conhecimento foi um poder."
Fonte: Omelete // Igor Pontes