Ainda Estou Aqui | New York Times coloca filme nos melhores de 2025
Publicado em 26/05/25 22:00
O jornal New York Times publicou na última sexta-feira (23), uma lista com os melhores filmes de 2025. E entre eles, está o longa brasileiro Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional.
Na publicação, Alissa Wikinson, que escreveu a crítica sobre o longa, comenta sobre a atuação de Fernanda Torres e como ela consegue adicionar várias camadas ao drama vivido por Eunice Paiva após o desaparecimento de Rubens Paiva. Vale destacar que apesar de ter tido exibições exclusivas em Nova Iorque e Los Angeles, o longa só chegou oficialmente em janeiro de 2025 pela Netflix, e por isso, entra na lista.
O Agente Secreto | Walter Salles comenta filme brasileiro em Cannes O Agente Secreto fala com Marighella e Ainda Estou Aqui, diz Wagner MouraOs principais filmes na corrida do Oscar este ano incluiam Emilia Pérez, O Brutalista, Anora, Conclave e o brasileiro Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres. O longa dirigido por Walter Salles (Central do Brasil) foi indicado em Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz.
Ainda Estou Aqui | Walter Salles analisa campanha do filme no OscarAinda Estou Aqui fez história e deu ao Brasil seu primeiro Oscar de todos os tempos. O longa ficou com prêmio de Melhor Filme Internacional, enquanto o principal vencedor da noite foi Anora, com cinco estatuetas, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Direção para Sean Baker e Melhor Atriz para Mikey Madison. Baker quebrou um recorde do Oscar ao vencer quatro prêmios pelo mesmo filme, um feito inédito.
Ainda Estou Aqui é ambientado no Brasil de 1971, e mostra um país em crise e sob o controle cada vez maior da ditadura militar. Baseado nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, a história verídica acompanha uma mãe de cinco filhos que é obrigada a se reinventar como ativista quando seu marido é sequestrado pela Polícia Militar e desaparece sob sua custódia.
O filme de Walter Salles está disponível no Globoplay.
Fonte: Omelete // Igor Pontes