Maria Auxiliadora

Maria Auxiliadora da Silva (Campo Belo, 24 de maio de 1935 – São Paulo, 20 de agosto de 1974) foi uma pintora e artista autodidata brasileira. Maria Auxiliadora conquistou reconhecimento nacional e internacional com suas obras que retratam cenas da vida doméstica e rural, religiões afrobrasileiras, danças, festas, carnaval, temáticas populares brasileiras e aspectos da vida urbana e cotidiana em comunidades da cidade de São Paulo, como por exemplo os bairros Brasilândia e Casa Verde. Realizou ainda auto-retratos, principalmente perante a proximidade da morte por câncer em 1974, retratando sua batalha com a doença.

Provém de uma família de 18 irmãos, muitos dos quais artistas que expuseram seus trabalhos em feiras populares no Embu das Artes e na Praça da República, em São Paulo. Pertencem a família Silva o desenhista e pintor Sebastião Candido da Silva (1929 - 2016), o escultor Vicente Paulo da Silva (1930-1980); o artesão e pintor Benedito da Silva (1953-1998); o desenhista, o pintor e escultor João Cândido da Silva (1933) e sua esposa, a pintora Ilza Jacob da Silva (1946); a pintora Conceição Aparecida Silva (1938); a poeta Natália Natalice da Silva (1948); a pintora e criadora de bonecos Georgina Penha da Silva, mais conhecida por Gina (1949); e a contadora de histórias Efigênia Rosário da Silva (1937). A matriarca, Maria Trindade de Almeida Silva (1909-1991) era escultora, pintora, poetisa e bordadeira, e o pai, José Cândido da Silva, um trabalhador braçal de estrada de ferro, tocava acordeão de sete cordas. [carece de fontes?]