Felipe Bragança

Felipe Bragança (Rio de Janeiro, 25 de Dezembro de 1980) é um cineasta carioca formado pela UFF, tendo crescido entre o centro do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense. É fundador da Duas Mariola Filmes. Em Julho de 2015, aos 34 anos, filmou sua estreia na direção solo de um longa-metragem: “Não Devore Meu Coração”. O filme é baseado no livro Curvas do Rio Sujo (2003), de Joca Reiners Terron e se passa na fronteira do Brasil com o Paraguai. O filme teve estreia nacional em 23 de novembro de 2017 e teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance em 22 de janeiro de 2017 e em seguida no Festival de Berlin. O filme conta com Cauã Reymond no elenco. Em janeiro de 2020, lançou "Um Animal Amarelo", seu quarto longa-metragem, o segundo como diretor-solo, em Competição no Festival de Rotterdam.

Antes, começou sua vida no cinema co-dirigindo curtas e longas ao lado de Marina Meliande, entre eles se destacando os longas independentes e de baixíssimo orçamento: “A Fuga da Mulher Gorila” (Competição Cineasti di Presente no Festival de Locarno 2009) e “A Alegria” (estreia mundial na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2010). Entre 2003 e 2015, seus demais curtas e médias foram apresentados em festivais como Rotterdam, Tampere, Bienal de Sharjah e Berlinale. No Brasil, já teve filmes apresentados nos Festivais de Brasília, Gramado, Rio, Tiradentes e Mostra SP.

Desde 2005, é parceiro constante de Karim Aïnouz, de quem foi diretor-assistente e roteirista em "O Céu de Suely" e roteirista em "Praia do Futuro", que esteve em Competição no Festival de Berlin 2014. Em 2013, Bragança foi artista convidado do DAAD Artists Programm Berlin e teve retrospectivas de seus trabalhos como diretor em cidades como Los Angeles (CalArts), Berlin (Kino Arsenal) e Paris (Jeu de Paumme).

Felipe Bragança também é idealizador do projeto transmídia CLAUN sobre o universo mitológico do carnaval de rua carioca, que conta com uma web-série e um livro em quadrinhos lançado em 2014 pela Boitempo Editorial.