Segundo informações exclusivas reveladas ao Deadline, o ator Terence Stamp, que faleceu recentemente aos 87 anos, passou os seus últimos meses de vida revivendo seu papel como Bernadette em Priscilla, A Rainha do Deserto 2. 

O diretor, Stephan Elliott, disse que, inicialmente, Stamp estava relutante em participar do longa, mas que convenceu o ator ao dizer que o longa não seria apenas uma repetição do original. "Então, apresentei algo muito especial e único", conta Elliott. "E foi aí que o fisguei."

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Elliott explica que "todos concordamos com uma sequência de Priscilla... pouco antes da COVID, porque levei décadas para encontrar um enredo, e eu o encontrei. Mas aí veio a COVID e, claro, todos nós perdemos terreno, mas isso nos deu tempo para começar o roteiro. E, como vocês sabem, temos um grande peso na manga, e estamos nisso desde então." Ao mesmo tempo, ele acrescenta: "Terence não estava ficando mais jovem, e isso era um fato que ele adorava nos enfiar goela abaixo quase todos os dias."

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O diretor explicou que eles precisaram gravar todas as cenas de Stamp primeiro, devido à idade do ator. Ele disse que Guy Pearce e Hugo Weaving e a família do ator "deram a bênção" para que eles pudessem filmar com antecedência. Elliott explicou que Stamp não queria ver uma versão digital dele fazendo sua personagem, e por isso, tomaram essa decisão. 

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"Ele tinha 87 anos, completando 88... E eu o submeti a uma filmagem com várias câmeras, dividida em várias sessões exaustivas. Tudo o que posso dizer é que o velho artista deu tudo de si. Ele odiou colocar a peruca de novo. Mas, ao mesmo tempo, meu Deus, você poderia ter engolido aquele sorriso. Quer dizer, foi uma diversão incrível, e ele realmente se divertiu muito. Mas dizer que "encerramos" Terence Stamp... são palavras que vão me assombrar até o dia da minha morte", comentou o diretor.

Na trama original, duas drag queens e uma mulher trans viajam pelos EUA à bordo do ônibos Priscilla para apresentar uma série de shows. Durante a viagem, o grupo reflete sobre suas vidas e escolhas pessoais.

Fonte: Omelete // Igor Pontes