Segundo informações da Bloomberg, a Legendary Entertainment, estúdio de TV e filmes por trás de Duna e Minecraft, estaria cogitando adquirir a Lionsgate Studios Corp.

De acordo com as fontes, o objetivo inicial da Legendary é testar o funcionamento de uma parceria entre os dois estúdios antes de considerar uma eventual proposta de aquisição. Nem a Lionsgate, nem a Legendary comentaram o assunto. Após a divulgação da reportagem, as ações da Lionsgate registraram alta de 8,6% e encerraram o dia com valorização de 20%.

Duna 3 ganha primeira imagem para celebrar início das filmagens Duna 3 será filmado todo em IMAX, diz CEO da empresa

Atualmente avaliada em US$ 1,8 bilhão, a Lionsgate detém os direitos de franquias como John Wick, Jogos Vorazes e Crepúsculo, além de um histórico relevante na produção de séries de TV, como Mad Men, da AMC. Uma eventual aquisição permitiria à Legendary acesso direto à distribuição cinematográfica.

A Legendary, que tem o apoio financeiro da gestora Apollo Global Management, também é uma das produtoras de Minecraft: O Filme, lançado pela Warner Bros. Discovery em abril. O longa é, até o momento, a maior bilheteria do ano nos EUA e Canadá, com US$ 423,9 milhões arrecadados.

AppleTV+ por R$9,90/mês pelos primeiros 3 meses

Segundo análise da Bloomberg Intelligence, a Lionsgate é uma produtora com foco exclusivo em cinema, e um terço de sua receita vem de seu acervo de conteúdo — segmento com margem de lucro elevada. A analista Geetha Ranganathan avaliou que o interesse da Legendary pode estimular outras empresas a avaliarem propostas semelhantes.

Josh Grode, CEO da Legendary, já havia declarado em 2024 à Bloomberg Businessweek que pretendia utilizar os recursos da Apollo para realizar aquisições no setor de entretenimento, somando investimentos na casa dos bilhões de dólares. No ano passado, tanto a Legendary quanto a Apollo foram associadas a uma possível aquisição do estúdio Paramount Pictures e, posteriormente, da Paramount Global, empresa que está agora em processo de venda para a Skydance Media, de David Ellison.

Fonte: Omelete // Igor Pontes