O cineasta James Gunn, hoje um dos mais bem-sucedidos de Hollywood graças a Guardiões da Galáxia, aproveitou um tweet que celebrava os 19 anos do lançamento de Scooby-Doo (2002), nos EUA, para relembrar em um fio os altos e baixos da produção que trouxe fama ao nome dele. Gunn foi responsável pelo roteiro do filme e da sequência, de 2004.

"Para mim, esse foi um dia angustiante", escreveu Gunn. "Eu nunca tinha me envolvido com um filme mainstream e sabia que minha carreira seria incrivelmente afetada pela performance deste filme. As primeiras críticas fora ótimas, então foi animador no início. Eu faria parte de um sucesso", continuou.

"Mas, conforme o restante das análises chegou, no final da quinta-feira e início da sexta, eu vi que as primeiras foram uma anomalia. Estávamos sendo destruídos", relembrou o cineasta. "Sim, eu sabia que o filme não era perfeito e não era exatamente o que eu tinha planejado desde o início, mas eu ainda achava divertido e as crianças amavam ele".

Gunn lembrou que foi dormir angustiado, pensando que o nome dele seria para sempre ligado a um fracasso de bilheteria. Só que, no dia seguinte, recebeu a notícia do estrondoso sucesso financeiro de Scooby-Doo: em apenas um dia, o filme rendeu US$18 milhões, um número excelente para a produção orçada em US$ 84 milhões.

"Não só foi um sucesso, mas foi, na época, a maior estreia em junho para um filme em todos os tempos. Foi um mega-sucesso. E, em alguns segundos, eu fui de ser qualquer outro roteirista para um cara com um sucesso e minha vida mudou completamente", encerrou Gunn.

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Na trama de Scooby-Doo, dois anos depois de se separarem após resolverem seu último caso, a equipe da Mistério S.A. se reúne para investigar estranhos acontecimentos em um parque mal-assombrado chamado Spooky Island. A atração parece assombrar jovens visitantes de maneiras muito estranhas, mas cabe a Scooby, Salsicha e todo o grupo desvendar o mistério.

Scooby Doo rendeu mais de US$275 milhões, garantindo a sequência Scooby-Doo: Monstros à Solta, de 2004.

Fonte: Omelete // Eduardo Pereira