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George Clooney para o Prêmio Nobel da Paz? Apoiadores LGBTQ+ lançam campanha

Publicado em 13/06/19 12:00

Um grupo de apoiadores e aliados da causa LGBTQ+ começou uma campanha para indicar o ator George Clooney ao Prêmio Nobel da Paz. Segundo o site do The Hollywood Reporter, a indicação seria por conta do trabalho de Clooney contra uma lei homofóbica da nação de Brunei.

Em abril, o congresso do país aprovou uma lei que permite que pessoas homossexuais sejam apedrejadas até a morte por causa de sua orientação. Em resposta, Clooney declarou que boicotaria os vários hotéis de luxo ao redor do mundo que são administrados pelo Sultão de Brunei.

O ator não foi o único a incentivar o boicote, mas a repercussão de alguns artigos escritos por ele para o site do Deadline deu força à campanha. Clooney é conhecido por outras ações humanitárias ao redor do mundo: ele ajudou a resgatar refugiados sírios e fez campanha contra o genocídio no Sudão, por exemplo.

O grupo que começou a campanha para indicar Clooney está reunindo assinaturas e entrou em contato com o comitê que concede os prêmios Nobel. Segundo os ativistas, qualquer um pode ajudar a campanha ao enviar uma mensagem para o endereço de e-mail postmaster@nobel.no.

"Pedimos que isso seja feito no nome das liberdades pessoais", disse um membro do grupo ao Hollywood Reporter. "Todas as pessoas no mundo devem ser livres de perseguições brutais, livres de discriminação. Acima de tudo, pedimos que isso seja feito em nome da esperança, uma qualidade que está faltando nos dias de hoje. Pedimos respeito para qualquer pessoa que queira viver sua verdade, e tentar realizar os sonhos de seu coração".

O comitê do Nobel, por sua vez, indicou que uma campanha realizada por ativistas não influenciaria a decisão de conceder o prêmio para Clooney. Como esclareceram ao grupo, a indicação deve ser feita por algum ex-vencedor do Prêmio Nobel da Paz, por membros do próprio comitê, ou por professores de história, ciências sociais, direito, filosofia, teologia ou religião ao redor do mundo.

Fonte: UOL Cinemas // Caio Coletti

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