FILMES NO CINEMA

Ator pornô é preso após fotógrafo morrer em ritual com veneno de sapo

Publicado em 04/06/20 09:00

O ator de filmes pornográficos Ignacio Jordá González, mais conhecido como Nacho Vidal, foi preso na Espanha, na investigação da morte de um fotógrafo. Nacho e José Luis Abad teriam participado de um ritual místico em Enguera, em julho de 2019, que consistia em inalar vapores de veneno de sapo, segundo o jornal El Pais.

Nacho, de 46 anos, foi preso na semana passada e negou as acusações: "É tudo mentira", disse ele, de acordo com a rede ABC.

Abad morreu na casa do ator pornô depois de ingerir a substância alucinógena. Ela é usada, supostamente, para fins recreativos e para ajudar no combate a ícios.

Nacho foi detido junto a outras duas pessoas, sua prima e um assistente. Eles são investigados por homicídio culposo e na sexta-feira foi lhes concedida a liberdade provisória para responder ao processo.

Em comunicado ao ABC, Nacho afirmou que vê como normal ser investigado "pela morte de uma pessoa em minha casa".

"Mas que isso se torne uma notícia rasteira, usando fotos da Guarda Civil e com mentiras, não. Não vou deixar que isso se transforme em um circo. Há uma família sofrendo por trás disso", afirmou o ator.

Imagem: Getty Images

Advogado do ator pornô, Daniel Salvador afirmou que a "lamentável morte foi acidental". Ele negou que Nacho tenha sido anfitrião de um ritual xamã com um sapo Bufo alvarius.

"Cremos integralmente em sua inocência, mas é normal que seja investigado. Agora ele está bem, não teve seu passaporte detido e não precisará se apresentar novamente antes de ser julgado.

Segundo o advogado, José já havia experimentado a substância alucinógena e "queria voltar a fazê-lo em um ambiente em que se sentisse cômodo".

A investigação começou após José morrer no que parecia ser um infarto.

A Guarda Civil espanhola informou que "com o término de uma investigação de 11 meses, pode-se constatar a existência de um delito de homicídio por imprudência e um delito contra a saúde pública, supostamente cometidos por quem organizou e dirigiu o ritual".

Este ritual teria sido filmado com o celular do fotógrafo, o virou uma das provas principais do caso.

Fonte: UOL Cinemas // UOL

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