Em 1944, após sair da prisão, acusada de comunismo, Nise da Silveira volta ao trabalho no Hospital Psiquiátrico no Rio de Janeiro, no Engenho de Dentro, e revoluciona a psiquiatria no Brasil ao se rebelar contra o eletrochoque e adotar a terapia ocupacional no tratamento de seus pacientes. Nos ateliês de pintura e modelagem criados por ela surgiram artistas talentosos, reconhecidos pela crítica, cujas obras causaram impacto no mundo das artes e deram origem ao Museu das Imagens do Inconsciente. Nise aproximou-se de C.G.Jung e a principal divulgadora de sua obra no Brasil. Em OLHAR DE NISE é a própria psiquiatra que relembra sua trajetória revolucionária numa entrevista inédita aos 94 anos, dois antes de morrer. Emocionados, amigos, colaboradores e ex-pacientes falam das corajosas atitudes de Nise. Na Alemanha, aos 90 anos, o artista plástico Almir Mavignier rememora a descoberta dos artistas no Hospital Psiquiátrico. Cenas de dramaturgia reproduzem os principais episódios da vida da psiquiátra rebelde.