Luis Melo

Luís Alberto Melo (Curitiba, 13 de novembro de 1957) é um ator e encenador brasileiro. Artista de origem teatral e carreira sólida, foi laureado ao longo de sua carreira de cinco décadas com várias premiações importantes, incluindo quatro Prêmios APCA, um Prêmio Guarani, um Molière, dois Prêmios Qualidade Brasil e dois Prêmios Shell, além de ter sido indicado para um Prêmio Extra de Televisão.

Melo iniciou sua carreira no teatro paranaense integrando os principais grupos de sua cidade natal. No entanto, ganhou maior reconhecimento em São Paulo ao integrar o elenco do Centro de Pesquisa Teatral (CPT), onde desempenhou seus principais trabalhos, incluindo Paraíso Zona Norte (1989) e Trono de Sangue (1992). Também se destacou nas peças Sonata Kreutzer (1996), Salomé (1997), Nijinski - Divino Bufão (1999), Cão Coisa e a Coisa Homem (2002) e Daqui a 200 Anos (2005), sendo premiado por todas elas.

No cinema, Melo estreou no curta-metragem Desterro, em 1991. Ainda teve destaque nos filmes Jenipapo (1995), Terra Estrangeira (1995), pelo qual foi indicado ao Prêmio Guarani de Melhor Ator Coadjuvante, Doces Poderes (1996), Por Trás do Pano (1999), sendo eleito Melhor Ator no Prêmio Guarani, O Auto da Compadecida (2000), Gaijin - Ama-me como Sou (2005), pelo qual foi nomeado ao Prêmio Qualidade Brasil de melhor ator coadjuvante, Chico Xavier (2010) e Casa Izabel (2022), recebendo o Troféu Calunga do Cine PE.

Na televisão, em sua estreia, recebeu o Prêmio APCA por seu desempenho em Cara & Coroa (1995), que o projetou para a fama nacional. Nos anos seguintes, destacou-se por seus trabalhos, principalmente, como antagonista em novelas e séries. Entre os destaques, estão o banqueiro Batista em O Cravo e a Rosa (2000), o militar Bento Manuel em A Casa das Sete Mulheres (2003), o coiote Ramiro em América (2005), o médico Rafael em Eterna Magia (2007), o honesto Atílio em Amor à Vida (2013), o cômico Mássimo em Além do Tempo (2015) e o juiz corrupto Gustavo em O Outro Lado do Paraíso (2017).