Montgomery Clift

Edward Montgomery Clift (Omaha, 17 de outubro de 1920 – Nova Iorque, 23 de julho de 1966) foi um ator estadunidense. O obituário do The New York Times reconheceu sua interpretação como "temperamental, jovem e sensível". Ele se destacou em papéis intensos, como em Red River (1948), The Heiress (1949), Um Lugar ao Sol (1951), I Confess (1952), A Um Passo da Eternidade (1953), Os Deuses Vencidos (1958) e Julgamento em Nuremberg (1961). Ele frequentemente atuava em papéis de "vítima e herói", e recebeu quatro indicações ao Oscar na carreira: três para Melhor Ator e uma para Melhor Ator Coadjuvante, além de ser indicado ao Globo de Ouro e ao BAFTA e possuir uma estrela na Calçada da Fama.

Clift foi um dos primeiros a ser convidado a estudar no estúdio de atores com Lee Strasberg e Elia Kazan em Nova York, sendo um dos primeiros atores do Método de Interpretação em Hollywood. Também executou uma ação rara ao não assinar um contrato depois de chegar em Hollywood, apenas fazendo isso depois que seus dois primeiros filmes foram um sucesso. Isso foi descrito como "um diferencial de poder que iria estruturar a relação ator-estúdio nos próximos 40 anos". Um documentário intitulado Making Montgomery Clift foi feito por seu sobrinho em 2018, para esclarecer mitos que foram criados sobre o ator.