Glória Pires

Glória Maria Cláudia Pires de Morais (Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1963) é uma atriz e empresária brasileira. Com uma carreira de respeito na indústria do cinema e teledramaturgia, é uma das atrizes mais bem pagas do Brasil e muito famosa em toda a América Latina.

Ganhou vários prêmios como atriz, mais notavelmente dois Prêmios Grande Otelo, um Troféu Imprensa, sete Prêmios APCA, dois Prêmios Guarani, dois Prêmios Qualidade Brasil, além de um Kikito do Festival de Gramado.

Filha do também ator e humorista Antônio Carlos Pires e mãe das atrizes Cleo e Antônia Morais. Glória iniciou a carreira como atriz mirim, atuando na telenovela Selva de Pedra (1972), e em humorísticos como Chico City, até despontar como a mimada adolescente Marisa em Dancin' Days (1978), papel que a transformou em uma das principais atrizes da Rede Globo e a fez protagonizar diversos sucessos como Cabocla (1979) e Direito de Amar (1987), além da minissérie Memorial de Maria Moura (1994). Em 1988, foi novamente elogiada por sua interpretação como a vilã Maria de Fátima, eleita "a filha mais ingrata da televisão", na telenovela Vale Tudo; tendo repetido a parceria com o autor Gilberto Braga em O Dono do Mundo (1991), Paraíso Tropical (2007), Insensato Coração (2011) e Babilônia (2015). Glória também se destacou atuando nos remakes de Mulheres de Areia (1993), Anjo Mau (1997) e Éramos Seis (2019), como as gêmeas Ruth e Raquel, a babá Nice, e a sofredora Dona Lola, respectivamente.

No cinema, fez sua estreia em 1982, como Put'Koi em Índia, a Filha do Sol, tendo se destacado posteriormente, por seus papéis em Memórias do Cárcere (1984), O Quatrilho (1994), O Guarani (1996), A Partilha (2001), e É Proibido Fumar (2008); além do sucesso Se Eu Fosse Você (2006) e sua continuação (2009). Durante a década de 2010, representou papéis históricos, como Dona Lindu (mãe de Luís Inácio Lula da Silva) em Lula, o Filho do Brasil (2010), a arquiteta Lota de Macedo Soares em Flores Raras (2013) e a psiquiatra Nise da Silveira em Nise: O Coração da Loucura (2015).