Conchita de Moraes

María de la Concepción Álvarez Bernard, conhecida como Conchita de Moraes (Santiago de Cuba, 27 de setembro de 1885 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1962), foi uma atriz cubana radicada no Brasil. Era mãe da também atriz Dulcina de Moraes.

Conchita se casou com o também ator Átila Moraes, com quem teve cinco filhos. Ela e o marido formaram uma companhia de teatro mambembe, isto é, companhia que viajava por todo o interior brasileiro, sem se apresentar em grandes salas de espetáculo.

Ela trabalhou nas peças teatrais “Tia Mame”, “Vida e Morte de Santa Teresinha do Menino Jesus”, “O Rei dos Piratas”, “Zazá”, “Deslumbramento”, “Esta Noite Choveu Prata”, “As Arvores Morrem de Pé” e muitas outras.

No cinema começou em 1914 em “Amor de Perdição”. Em 1936, fez “Bonequinha de Seda” e no ano seguinte, “O Grito da Mocidade”, “O Bobo do Rei” e “Bombonzinho”. Em 1940 esteve em “Pureza”, e no ano seguinte em “24 Horas de Sonho”.

Conchita de Moraes trabalhou também em televisão e foi pioneira.

Foi também uma das fundadoras da Fundação Brasileira de Teatro, em 7 de julho de 1955. Em homenagem a ela foi inaugurado o Teatro Conchita de Moraes, em Santo André, São Paulo e em 6 de agosto de 1991, a sala Conchita de Moraes, no Teatro Dulcina, em Brasília.

Ela faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1962.