Colé Santana

Petrônio Rosa de Santana, conhecido como Colé Santana ou simplesmente Colé (Cruzeiro, 1º de dezembro de 1919 — Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2000), foi um ator, dramaturgo, produtor e diretor teatral brasileiro.

Filho de artistas circenses, começou a atuar no circo aos 12 anos, como "ajudante de palhaço". Era, então, o palhacinho "Picolé". Estreou no teatro no fim da década de 1930, na Companhia Típica Brasil. Em 1941, é contratado pela companhia de Jardel Jércolis (ou Jardel Gonzaga de Bôscoli, pai do ator Jardel Filho), do Rio de Janeiro, estreando na revista Filhas de Eva, de Jardel e Custódio Mesquita. Com a companhia, viaja pelo Brasil e adota o nome artístico de Colé. De volta ao Rio, tem seu primeiro sucesso cômico na revista Hoje Tem Marmelada, de Jardel Jércolis e Luiz Peixoto, em 1942. No teatro de revista, incorpora o tipo malandro e mulherengo, que levará também para o rádio e o cinema. Na década de 1950, por sugestão de Procópio Ferreira, monta a sua própria companhia, obtendo grande sucesso, sempre no subgênero revista. No cinema, contracenou com Grande Otelo, Oscarito, Dercy Gonçalves e Virgínia Lane, na época áurea das chanchadas. Nos anos 1960 e 1970, Colé voltou sua carreira para a televisão, participando de programas humorísticos.

Faleceu em 29 de agosto de 2000, aos 80 anos, por falência de múltiplos órgãos.

Era tio dos atores e humoristas Dino e Dedé Santana.