Arlete Salles

Arlete Sales Lopes (Paudalho, 17 de junho de 1938) é uma atrizbrasileira. Conhecida, principalmente, por seu destaque na história das telenovelas brasileiras, iniciou sua prolífica carreira ainda na década de 1950 no teatro, tornando-se uma das atrizes mais consagradas do país. Salles é ganhadora de vários prêmios, incluindo um APCA e dois Prêmios Qualidade Brasil, além de ter sido laureada com o festejado Troféu Mário Lago por sua contribuição artística.

Salles fez sua estreia profissional como radialista em rádio até ingressar na Companhia Barreto Júnior, onde teve sua estreia como atriz na peça A Cegonha se Diverte (1959). Em seguida, foi convidada para atuar em teleteatros da TV Tupi, iniciando, assim, sua carreira na teledramaturgia, onde viria a se consagrar como uma atriz de renome. Sua estreia em telenovelas ocorrera em Sangue e Areia (1968), na TV Globo, no papel de Mercedes. Ao longo de sua carreira quase sete décadas, Salles atuou em mais de 40 novelas e 20 séries e minisséries.

Na televisão, é conhecida do grande público por suas atuações nas novelas Selva de Pedra (1972), Cavalo de Aço (1973), Sem Lenço, sem Documento (1977), Tieta (1989), Salsa e Merengue (1996), pela qual venceu um Prêmio APCA, Porto dos Milagres (2001), A Lua me Disse (2005), Fina Estampa (2011), Babilônia (2015) e Família É Tudo! (2024), sua primeira como protagonista. Além do mais, ganhou repercussão atuando em seriados, como a cômica Copélia no sitcom Toma Lá, Dá Cá (2007-09) e Turandot na série Eu, a Vó e a Boi (2019).

No teatro, protagonizou inúmeras produções de sucesso, sendo elogiada por sua versatilidade em peças como Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá (1973), A Partilha (1990), A Vida Passa (2001) e Todo Mundo Sabe que Todo Mundo Sabe (2003), Acorda Brasil (2005), pela qual foi nomeada ao Prêmio Qualidade Brasil, e O Que o Mordomo Viu (2015). No cinema, apesar de sua atuação menos recorrente, destacou-se em A Extorsão (1975), Irma Vap - O Retorno (2006), Polaróides Urbanas (2008), pelo qual foi indicada ao Prêmio Contigo! de Cinema, Crô em Família (2018), Amigas de Sorte (2021) e Tia Virgínia (2023).